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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

The first cut is the deepest.

Olá Horta, Estamos no penúltimo dia do ano e, como sempre que acaba um ano, vem toda aquela história do “novo ano, novo eu” bababa… todos sabemos que mudamos porque tem que ser e não porque o ano vira. Não é a partir do primeiro milissegundo do Novo Ano que, de repente, ficamos cheios de vontade de ir ao ginásio ou que marcamos todas as passagens aéreas para os sítios que sempre tivemos vontade de visitar. A verdade é que nos vamos adaptando e moldando às circunstâncias que nos vão sendo postas à frente. E acredito que todos queiramos ser sempre uma melhor versão de nós mesmos. No entanto, acho saudável deixar a negatividade para trás, e pensar que o ano que chega vai trazer apenas coisas positivas. As boas vibrações atraem boas vibrações . (Não esquecer! Everything is awesome ! Até o que não é bom à partida, acaba por ser, porque nos dá outras oportunidades e aprendizagens.) É por isso que decidi deixar em 2015 todos os tópicos de merda que este desafio me pôs. E

Couve-de-bruxelas.

Horta, Aproveito esta quadra natalícia, em que a quantidade absurda de doces que comi me adoçou também o coração (pelo menos na teoria), para falar de um tema que é para mim como aquelas gomas ácidas. Tu sabes que aquilo vai picar na língua, mas mesmo assim vais toda lampeira para comer. É como um desejo masoquista que a nossa condição humana não resiste a experienciar. É assim, sem mais delongas, que apresento o quarto texto. Poderia, à semelhança do que fiz no post anterior, deixar uma Parte II para depois. No entanto, ao contrário do caso anterior, não sei quando essa Parte II faria sentido, e tenciono acabar este desafio antes de 2020… ou 2030. Vou então tentar responder da forma menos sarcástica possível à pergunta: 29. How do you feel about love these days? Confesso que me senti tentada a fazer um post apenas com LOL. Assim um LOL que ocupasse a folha toda, um LOL bem grande, com muitos “O”s, que se prolongavam infinitamente. Mas depois pensei: isso não faz s

Talk about leaving home. Parte 1 de 2.

Querida Horta, Prometo que desaires emocionais como este não acontecerão muitas vezes. É Natal, dá-me o desconto! Vou continuar a lista de tarefas, com um tema que vem mesmo a calhar: 4. Talk about leaving home. (1/2) Falar sobre sair de casa. Hum. Batatinhas* Parte I Cada vez mais acredito que as coisas acontecem por uma razão certa. E acontecem quando têm que acontecer. Chamem-me determinista ou o que quiserem, mas a vida tem-me provado que aquilo que parecia tão horrível, só existiu para que uma coisa fantástica tomasse o seu lugar. São “coincidências”, alguns dizem. Demasiadas as que têm acontecido nos últimos tempos e que me têm feito olhar para a vida com outros olhos, e conseguir ver sempre o seu lado positivo. Talvez tenha sido o escape que me fez continuar sã (tão sã quanto possível, dada a minha condição de pessoa tubérculo um pouco louca). O que quer que seja, tem-me trazido a bons portos, mesmo que a navegação seja às vezes um pouco acidentada.

Você está zumbando de mim?

Horta, Fazendo uma pausa no meu challenge de 30 textos, venho aqui falar-te de uma experiência social que efectivei hoje. As batatas, por questões morfológicas gerais, são seres cuja forma física rasa o redondo. Vá, estou a eufemizar - as batatas são redondas, ponto final. O parágrafo depois deste ponto, chega-vos quando falo de mim. Longe de fazer jus à minha condição do santo graal dos tubérculos, a batata, a minha ausência de redondice na zona traseira faz com que sinta que devia usar push-up  a toda a hora. Principalmente quando progenitoras variadas referem que se eu engordar, "pareço mais mulher". Pois sim, not gonna happen. Para além disto, sou uma Batata muito activa, com bichos carpinteiros. E adoro correr. Mesmo. Mesmo, mesmo. Meeeeesmo. Mas não posso (toda uma história em que eu achei que conseguia voar, só que não. E caí. Joelho gigante vermelho, roxo, verde, amarelo, com pus, sem pus. Estragado for life.). Então, inscrevi-me no ginásio para fazer

Crescer? Whaaaat?

Hortinha, coisas estranhas acontecem quando tenho vontade de acabar um challenge . Acabar é uma palavra demasiado forte, I guess. “Continuar” talvez seja a certa. Não preciso é de fazer as coisas pela ordem certa. Ainda mando qualquer coisa! Sendo assim, vou para o último: 30. Write ten facebook status updates written by yourself in 2025. Horta, embora não pareça, esta Batata que aqui escreve já está no caminho de se tornar cota. Com 23 anos acabados de fazer, uma pessoa já começa a sentir algumas maleitas físicas. E um tubérculo ainda as sente mais. Isto quer dizer que, daqui a dez anos, ainda mais cota serei. (Mas espero continuar jeitosa. Ou ficar jeitosa, for what is worth.) De qualquer forma, se chegar aos 33, e se for uma cena de capicuas, vou ter um grande ano! Ou um ano em grande, tendo em conta que nem sequer é bissexto .  Por essa altura, já espero ter encontrado alguém que seja capaz de aturar a carência de sanidade mental e de parafusos de que padeç

30 coisas a escrever... e que sabemos que não vou cumprir

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Howdy Horta! No outro dia vagueei pelo StumbleUpon (eu sei, eu sei... 2011 ligou e disse para o deixar em paz, mas às vezes não resisto!) e vi um post sobre os 30 textos que um pseudo-escritor deveria escrever para dar asas à liberdade criativa. E a verdade é que lhes achei mil piada. A saber: 1. Describe yourself from your pet’s point of view. 2. Share the most incredible thing you’ve ever seen in the most boring tone possible. 3. Provide your stream of consciousness during the the worst nightmare you’ve ever had. 4. Write about leaving home. 5. Pick ten sayings for a fortune cookie that you would never want to see come true. 6. You wake up with a key gripped tightly in your hand. How did you get this key? What do you do with this it? 7. Write a compelling argument pushing the worst advice you’ve ever been given. 8. Describe heartbreak. 9. Give 14 pieces of advice to a teen who is graduating high school. 10. Write the autobiography of the life you weren’t brav