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A mostrar mensagens de novembro, 2012

Confissões de uma friorenta irremediável

Não sei se hei-de culpar a chegada do Inverno ou o fim do Verão. Sinceramente não sei o que é que me faz abrir um site de surf e ligar a webcam para a praia só para poder ver o mar. Não sei o que me impeliu, mas fui presenteada por um lindo e ofuscante pôr-do-sol na Costa da Caparica, enquanto por aqui chovia a potes. Só sinto falta dos meses de Verão, da (muita!) praia que tive, de ter tempo para ver as afilhadas fofinhaaaaas e pequeninas, os primos, os tios e de brincar com o Cocas (e de lhe dar banho! E de ficar a cheirar como ele depois - blhack!), de jantar com os amigos e de estar com o Batato, sem preocupações além de: "A que horas acordamos amanhã para ir para a praia?" ou "Hoje à noite vamos à Mabi ou ficamos em casa?".  Tenho saudades de não ter olheiras e de estar bronzeada - isto do frio faz com que fique branca e com as marcas antigas de borbulhas visíveis e roxas. Sinto-me mesmo apetecível no Inverno. Principalmente porque o desejo de andar de

A Julinha anda com pensamentos estranhos...

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... e dedicou-me esta música! Ai, isto de não se ver a melhor amiga há quinze mil anos por culpa da faculdade, dá cabo de uma pessoa. Senti-me lisonjeada pelo convite - eu digo para irmos todas lesbiconas, só porque sim. Batatinhas*

14 de Novembro, Feriado Nacional

É. Mesmo que não quisesse, hoje teria que aproveitar o "feriado" e ficar em casa, visto que o transporte para o tão-apreciado-santo local de estudo, é mentira. Tudo isto é culpa de terem tirados alguns feriados: o povo não tem, o povo inventa! Agora ficar sem o descansozinho ocasional é que não pode ser! E pode parecer que sou a favor desta medida, mas desengane-se a minha Horta! Acho uma parvoíce autêntica. Uma coisa são os feriados religiosos - não entendo o motivo de pessoas não católicas terem direito a feriados católicos e não terem direito a feriados das suas próprias religiões -, mas feriados nacionais como o 5 de Outubro e o 1º de Dezembro, que são marcos históricos, fazem parte da nossa identidade e não faz sentido, ainda que só até 2018, tirá-los do mapa. (Mesmo que me façam ter aulas de compensação e coisas feias a horários que não lembram nem ao Menino Jesus.) Azedume à parte, que eu até nem sou nada destas coisas, mas não se anda de comboio de graça. Qualqu

Potato sings the Blues

E, após uns meses passados a descascar ervilhar e a debulhar feijões, decidi voltar. Na verdade, este regresso é ligeiramente interesseiro! Estava a minha pessoa no banho a cantar os seus blues e a maldizer a sua vida, quando começa a pensar que a melhor forma de desabafar seria mesmo vir ao blog. Vinha aqui ao meu desabafadouro, contava coisas que não interessam a mais ninguém a não ser a mim mesma e vinha de cá feliz, com aquela sensação que a Lili Caneças tem quando tira os 3 Kg de maquilhagem, ou quando o Bio Danone faz finalmente efeito no trânsito intestinal da Júlia Pinheiro. Obviamente que esse drama todo ficou num rascunho improvisado nalgum recôndito canto da minha obstruída mente. Se há coisa que não suporto são queixumes da vida e dramas hollywoodescos sem fim. E já me deixei de dar com pessoas por serem assim. Já me basta os meus podres. Decidi, então, que vou ter que me habituar a olhar para o espelho e ver aquelas duas manchas negras debaixo dos olhos que me