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A mostrar mensagens de fevereiro, 2009

Estava eu no banho toda nua...

É chato quando a nossa vida se torna num tédio. Ter dois livros de 200 e tal páginas cada um para estudar para terça-feira é realmente chato. Pintarmos as unhas, após não sei quantas semanas de andarem vergonhosamente roídas, apenas para ficarem bonitas... ou irremediavelmente pirosas é estúpido, mas eu fi-lo, ainda hoje. Vestir-me toda "apiriquitada" para ir a um local, sozinha, que fica na rua acima da minha e chegar lá, e estar fechado é indescritivelmente idiota. (acabei de vir de lá) Então digam-me porque o fazemos? Eu não sei, mas no outro dia apercebi-me, ou melhor, tenho vindo a aperceber-me gradualmente que as mulheres são a coisa mais irritante, complicada e CHATA que existe à face da Terra. Arranjam poblemas em tudo! Tudo lhes faz confusão! Seja a pega de cozinha que não está ajeitada, a borbulha horrenda no meio da testa, a forma como dizemos as coisas que lhes parecem sempre brutas, mesmo que não sejam... Já para não falar de que, para elas, estamos sempre a f

A troca de consoantes

Tenho medo que um dia o meu "t" fique um "d". E se um dia isso acontecer? Se um dia isso acontecer, estarei suficientemente oca, suficientemente desprovida de sentimentos e demasiado vulnerável. Demasiado dada e vadia. Não me fará diferença se sinto arrepios num toque, ou se é apenas mais um toque de muitos. Não sentirei necessidade de sentir verdadeiramente, apenas terei necessidade de ter a preversidade da excitação colada a mim. Não sentirei mais o coração a bater com força e a certeza de que estou viva. Serei mais um de muitos precoces objectos sexuais. Tenho medo que um dia me torne tão verdadeiramente seca que qualquer indício de não solidão, seja algo a que eu me tenha que agarrar com unhas e dentes. Sim. Tenho medo que o meu "t" se transforme em "d". Tenho medo que um dia, deixe de ser um alegre e saudável "Pastel de Nata" e me torne num simples "Pastel de Nada". Batatonas!

A minha Essência.

Não leiam. Vão fartar-se. Estúpido postar se não quero que leiam, mas precisava de o fazer. Escrever no papel já não chega. De cada vez que lá escrevo "Isto vai ser o virar de uma página", desapareces por uns tempos, mas depois voltas em força, como uma bactéria que se habituou ao antibiótico. Não. Já não chega escrever no papel. O simples facto de ser tentada a ir ler o que escrevi antes, é como empurrar um velhote do penúltimo degrau de uma escadaria; é como agarrar num caracol e pô-lo quatro metros atrás. Giro, mas cruel. Vou partilhar. Vou ser egoísta partilhar. Aqui tens a minha metade do chocolate: Vivo aqui, vivo agora. Respiro, sinto, choro. Tenho roupa da moda, sapatos da moda. Tenho um brinco na orelha. Tenho mais dois brincos na orelha. Sou vaidosa. Tenho música. Tenho teatro. Tenho dança. (em mim) Não tenho tempo. Foge: veloz, fugaz. Não tenho pressa. Mas ele obriga. Tive-te a ti. Já não tenho. Who cares? Já não quero saber. Tenho uma Alma Gémea. Que bom é ter-te.

Porque desarrumado tudo faz mais sentido...

Eu sabia dos auriculares do meu telemóvel. Estavam ali, desarrumados, ao pé dos perfumes. Mas estavam ali. Eu olhava para lá e lá estavam eles, desarrumados. Desarrumados permaneceram durante meses. Mas, na ínfima tentativa de os querer utilizar, era só esticar o braço e já estava. Seguros na minha mão; funcionais nos meus ouvidos. A minha mãe quer o meu quarto arrumado. E pergunto-lhe: "Porquê? Assim eu sei onde as coisas estão!" Ao que ela responde: "Nota-se imenso, (dois nomes). És uma cabeça de alho chocho que nunca sabe de nada! Agora, se fazes favor, (dois nomes), vai arrumar o teu quarto!" Eu faço-lhe a vontade. (às vezes) OK, mãe, muitas vezes. Sempre. Eu arrumei os auriculares. Ficaram longe da vista, longe dos meus catorze perfumes (sim, contei-os agorinha), perfeitos na arrumação do quarto, provavelmente, nalguma gaveta. Estou a estudar Biologia. Tenho teste amanhã. Pensei: vou buscar os auriculares. Quero ser inovadora e ouvir musica no telemóvel. Dá e

O atentado ao pudor...

Que mal é que tem? Pergunto-me, que mal tem: - fazermos asneiras com os nossos amigos, - avacalharmos com eles, - falarmos de coisas parvas, - falarmos de coisas muuuito parvas, - darmos beijinhos na boca aos nossos amigos, apenas porque sim; - sermos sinceros com eles, sobre nós, sobre as nossas dúvidas e sobretudo, sobre eles...; - apalparmos os nossos amigos só pelo gozo; - comermos / roubarmos o bolo de chocolate dos nossos amigos; - infiltrarmo-nos em casa dos nossos amigos com o pretexto de que, connosco passarão as melhores horas de sempre; - escrevermos coisas bonitas aos nossos amigos; - escrevermos coisas bonitas COM os nossos amigos; - dizer que AMAMOS os nossos amigos; - contar piadas secas e rir-mo-nos delas, ouvindo como resposta: " Morre ! " ou " Perdi pontos de QI " e ficarmos felizes; - sermos violados intelectualmente pelos nossos amigos ( e física também, infelizmente); ? Indago-me: Se assim não fosse, seriam nossos amigos? Sei que há, não muito l