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A mostrar mensagens de março, 2014

O Diário da Enxaqueca e a máquina da vizinha

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Nunca tinha tido uma enxaqueca. Vi a minha mãe ter, quase semanalmente, desde que me lembro de ser Batata. Ora bem, como é de experiências que se vive a vida, aqui estou eu, um tubérculo murcho, a comunicar através de uma venda de analgésicos que mascara o que realmente se passa dentro desta cabeça subterrânea. Desde serpentes de diamantes que teimavam em não deixar o lado esquerdo da minha janela de visão, ao arroxar na cama duas horas a seguir ao almoço ( Sim, tudo isto foi parte de um plano maléfico posto em acção, para poder dormir a sesta.) , o meu sábado foi passado de olhos semicerrados.  Acho que já posso pôr um visto na minha folha de experiências a ter, nesta vida. Está meeesmo entre ir à Nova Zelândia e fazer crowdsurfing. Mas agora que já está, já não quero brincar mais a isto - parecendo que não, é desconfortável. Passando agora ao segundo tema desta tão inspirada crónica (crónica espero eu que não seja a dor), às vezes acho que estou a ser observada. E é por u

Bolhas, cicatrizes e Feijoadas

ATENÇÃO: O conteúdo deste post pode ser de natureza canibalesca. (omitindo o efeito desagradável que o título poderá provocar no estômago do leitor.) "E comi tanta batata frita que amanhã VOU MESMO CORRER!" (eu avisei!) E o amanhã chegou, e correr que é bonito não aconteceu. Isto porque há uma certa cicatriz com devaneios videntes, cuja tendência para adivinhar mudanças de temperatura, é elevada... e dolorosa. O Pai Batato adquiriu-a aqui há uns bons anos numa aparatosa queda, enquanto punha as suas skills Ronaldescas à prova. Até agora, tem sido um bom instrumento meteorológico, cuja patente é há muito solicitada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera. E perguntam vocês: Porque é que isso te impediu de ir correr, Batata? A resposta, retirando todas as hesitações e maneirismos de quem não tem, na verdade, uma grande desculpa, é que correr sem companhia é, para além de infinitas vezes mais doloroso, mais cansativo e... bom... chato! Para além disso, teria

Drumroll, Please!

Nope. Apenas mudei a fronha do blog, passado um ano e pouco. P.S: Já é um começo. A letargia literária a que fiquei submetida demora a ir embora.