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A mostrar mensagens de setembro, 2009

Nós Por Cá -VERÍDICO!!

Estava eu a sair da aula de Biologia, quando me põem o braço por cima dos ombros e me dizem: "Batata, ontem disse-te no msn que tinhas que escrever no blog, mas já tinha saído. Por isso, te pergunto aqui: Quando chegares a casa, o que vais fazer?" (discurso muito adulterado, mas é por aí...) Pensei. Respondi: "Chichi." - é certo como precisar de respirar para viver. Mesmo que não haja água no sistema, Batata precisa de mictar quando chega a casa. Mas este não é o point deste post (que não era para escrever. Ah pois, little Pumpkin!) Escreveria um post quando tivesse paciência, porque pouco ocorre de interessante nesta minha vida tuberculenta (porque tuberculosa soaria extremamente mal). Porém, num passo de mágica, eis que surge de uma câmera televisiva, uma das melhores histórias insólitas e verídicas que provavelmente me acontecerão na vida. Tudo começou ( há um tempo atrais, ná ilhá do Sóou. Distchino tchi mandou dji volta para o meu cais, YEAHHH!...

Descongelando Batatais

Não. Não cortei os pulsos e fiquei por aí num canto a esvair-me em sangue. ew... demasiado gráfica, já sei, mas com o último post que fiz, todo melodramático e com esta nova moda de ser EMO e de querer morrer, nunca é demais avisar: ESTOU VIVAAAA! (YEY!...right--') O que se passou foi (tambores): ESCOLA! Já tinha tantas saudades daquele edificiozinho com mais de vinte anos, com tinta a descascar-se e casas de banho fãs dos Tokyo Hotel! Tinha saudades daquele Poeta em azulejo, que está à entrada da escola, cujos azulejos da lapela do casaco estão trocados. Ai! Que saudades dos pavilhões frios no Inverno e quentes no Verão... Aaaah! Mas se antes era bom, agora AINDA vai ser melhor! É encharcanço total em soluções alcoólicas desinfectantes! Ma-ra-vi-lha! À entrada, nas salas de aula, até no pavilhão desportivo! E mais! Agora ATÉ HÁ papel nas casas-de-banho (seja papel higiénico, seja papel para limpar as mãos! Ah pois! A vossa escola não é assim!) e sabão! Azul e branco, mas n

Rewind

Lá à frente, a conversa de vidas adultas, sobrepunha-se à música que tocava limpidamente na rádio. (*suspiro* eu sei, teria um efeito mais dramático se tocasse roufenhamente, mas estou a descrever um facto...) Cá atrás eu não ouvia. Tinha o volume do meu mp3 no máximo, e fazia de tudo para não ouvir o que se passava fora da caixinha em que me enfiara. "Ora bolas... Quanto tempo irá demorar desta vez?" A música entrava, invasora, directamente para a minha cabeça, compilando imagens sucessivas e saíndo pelos olhos, à boleia de uma água impregnada de Cloreto de Sódio. "Não fungues muito alto", pensei para mim. "Vai passar quando decidires parar de por a música no «repeat»!". Os últimos acordes soam e um dedo move-se instantaneamente. "Que grande borrega! Queres inundar o carro?!" Mais uns três minutos de auto-comiseração e lá deixei o resto das músicas terem a sua oportunidade. Só me restava revirar os olhos e, certamente lavá-los com água salgada,

De volta ao Subsolo

Allô. Ça va? Perdoem-me, mas nestes dias fora do subsolo, cheguei a matutar horas a fio sobre a minha localização. " Estarei mesmo em Portugal? Não terei aterrado em França? Não. As mulheres estão depiladas...Bélgica? Nope. Pouco chocolate à venda... Hum...Suiça, talvez? Naaaaah, não me vejo a tropeçar em relógios SWATCH ou Flick Flack... Parece mesmo que estou em Portugal, então! " O que é engraçado é ouvir os miúdos a dizerem: "Pai, tenho fome" e o pai responder:"Bhghdregdh manger" (aquilo era francês...) Porqueeeeê? Nestas férias, fui à aldeia onde a minha mãe cresceu, no dia do arraial. Ora, crianças nem vê-las, mas aquelas velhinhas que nos cercam e que se chamam todas "Ti Maria" (e isto é verdade), parecem povoar os poucos metros de que é feita a Aldeia. Giro, giro , é o carro chegar e as cortinas das janelas afastarem-se, assomando caritas curiosas, cheias de pêlos no queixo. A minha família bem queria chegar ao recinto da festa, mas parec