Eu toda deprê a tentar escrever

Aqui estou eu de novo, regressada da Páscoa e com pedaços de amêndoa mastigada ainda a cair no estômago (hum... sexy, eu sei). As provisões que tenho de amêndoas e chocolates chega-me para enfrentar a época de exames...do próximo ano. 
Vá, não exageremos. Mas chegam para esta, e isso é que interessa! Nessa altura tendo a andar impossível e a achar que vou morrer a qualquer momento, portanto, qualquer dose extra de açúcar é muitíssimo agradecida.

No outro dia, a Nostalgia tomou conta de mim... A minha mãe teve que ir às compras e achou que eu não podia ficar sozinha em casa e, então, lá veio a Nostalgia, de revista Maria em punho, tomar conta de mim. -.- Não, Batata, não.
Estava eu a dizer, antes destes devaneios desprovidos de nexo me assaltarem a consciência, que tive um momento nostálgico. É que isto de fazer renascer blogues, qual Fénix (ai, Fénix, dás-me mil horrores quando me quero inscrever nas cadeiras), não é assim tão simples quanto isso. Principalmente quando se trata de blogues como o da Batatinha que já tem uma bagagem de três anos (Oh... nem te dei nada pelo aniversário deste ano, fofura). Fui descobrir o tubérculo que era quando esta aventura começou - e eu que pensava que estava igual.
Acho que agora não sou tão pateticamente feliz como era naquela altura (oooooooooooh). Descubro-me bastante mais comedida, o que, para quem me conhece agora, é de franzir o nariz. (Sim, era pior que isto). Não sei se hei-de ficar triste ou contente. Triste por já não ter a inocência que tinha, contente por estar mais adulta e com uma maturidade diferente. Hum... mas o que é que há de bom em ser adulto mesmo?
Sei bem de quem é a culpa disto tudo. E desde o início que os Pais me vêm dizendo, bem como a Alicinha Figueiredo, que eu não sou tão feliz. E desde o início que o venho negando. Mas agora, depois de ler o que antes escrevia (e de te me ter envergonhado umas quantas vezes - porque agora sou tão mais fixe que não posso dizer baboseiras tão grandes), sinto que levei uma grande estalada de realidade. 

E a culpa é toda tua, Faculdade. 
Por me mandares a baixo e por me fazeres crescer mais num semestre que num ano inteiro de Secundário.

A tua sorte é ter encontrado amiguinhos fofinhos. A tua sorte é que eles me ajudam. A tua sorte é eu ter encontrado o Batato. A tua sorte é que estas pessoas fazem a Horta um sítio mais habitável - estas e as de antes. Senão, saías tão direitinha da minha vida e ías com o ...alho. (só porque dá mau hálito).

Ai, sim. Agora vou cantar Ágata. Saaaaai, sai da...
Não vou, mas podia!

Há bocado perguntava o que havia assim de tão bom em ser adulto. Há poder pegar no carro e botar uma musiquinha enquanto se conduzem as frustrações away. (e hoje foram milagrosamente pelo tubo de escape... e 10 minutos chegaram)
Oh yeah. Já tenho a que me agarrar nos próximos cinquenta anos, altura em que deixarei de ser adulta e entrarei na terceira idade.

Com este pensamento assim me despeço, e vou masé dormir com a promessa de que voltarei a implementar os maneirismos batateiros como o Questamerda, pá? - para quem é leitor de agora, isto não é nenhuma asneira/palavrão pela mesma razão de que "computador" não é.

Batatinhaas!*


Comentários

  1. TÃO verdade!!! O ténico dá cabo da tua mente insana v.v mas todos nós temos de fingir que somos pessoas aceitavelmente normais ou então a nossa ceita morreria, num é berdade?

    e olha por falar em Questamerda, aprendi hoje de onde vem o "vai para o caralho". Para mais informações contactar Alice Figueiredo a sua wikipédia fofinha ;)

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