Salagadu la Mexicabu

Hoje sinto-me que nem uma Cinderela rodopiante.
Não... não se trata do glamour que imprimi ao meu estilo pessoal nem ao facto de ter conhecido um Príncipe que decora melhor o meu pé que a minha cara de tubérculo. Na verdade, a meia hora passada no bar da Faculdade foi mais que suficiente para conferir ao meu cabelo o cheirinho a bitoque low cost, portanto a hipótese de um estilo glamoroso está fora de questão. E, para além disso, o meu Príncipe reconhece o pedaço mais ínfimo da minha casca de batata a mil quilómetros de distância... caso contrário não seria eleito Príncipe da Horta.
O facto de me sentir tão Cinderelesca deve-se ao facto de andar de um lado para o outro atarantada. Isto de se ter uma só aula às 12h e ter que ficar o dia inteiro por aqui a fazer tempo (adoro as marcações de horas desta Santa Faculdade) dá cabo da imaginação de uma pessoa, quanto mais de um tubérculo! Há quem esteja de férias da Páscoa e há quem tenha que ficar até as 21h a labutar fora de casa. Férias da Páscoa... heh... vê-se mesmo que não são alvos da Máfia Siciliana que é esta bela instituição de ensino superior.

Passado este desabafo, posso agora ser sujeita à tortura de estudar numa sala de estudo que mais parece uma sala de convívio. Ou isso, ou vou para o bar e esperar ansiosamente que o meu Sistema Reticular Activante (belas aulas de Psicologia B de 12ºano) desligue a máquina do café que teima em guinchar aos meus ouvidos, tentando ensurdecer-me. Até agora tem sido eficaz com o barulho do frigorífico, mas a máquina de café do Alquimia é mais chata, sendo eu forçada a compará-la a uma bactéria cada vez mais resistente ao seu antibiótico...

Vá... vai lá estudar, Batata. Já estás toda fritinha.

Batatinhaaas *

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